Depois de completar três anos de existência, mais uma vez o Misurato muda de aparência...

Mas, para variar, o objectivo principal deste Blog continua a ser o mesmo: divulgar a actividade musical em Portugal... Concertos, Festivais, Congressos, Conferências, Concursos, Novidades, Publicações...

Mas como não é fácil estar sempre em cima do acontecimento e às vezes o tempo acaba por escassear, qualquer sugestão dos leitores é uma mais valia para este Blog.

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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Petrushka - 1911

Stravinsky compôs Petrushka entre 1910 e 1911, mais uma vez para responder à encomenda de Diaghilev tendo, então, sido estreado no dia 13 de Junho de 1911 no Teatro Chatelet sob a direcção de Pierre Monteux e com Vasval Nijinsky no papel principal. O libreto é de Benois e a coreografia de Fokine. Este ballet em 4 cenas (I. A feira de Shrovetide; II: O quarto de Petrushka; III. O quarto de Moor; IV. A feira de Shrovetide) foi adaptado em 1914 para uma suite orquestral e, em 1945, Stravinsky novamente refaz a sua orquestração.
Esta é a história de uma marioneta tradicional russa muito usada nas festividades Shrovetide e que, apesar de feita de palha, tem vida e capacidade para amar. O compositor contribui, desta forma, para a «criação da autenticidade na representação das festividades Shrovetide, sugerindo a introdução do mascarado tradicional russo, embora o seu conhecimento acerca dele certamente adviesse através da participação do seu pai em O poder do amigo de Serov, no Teatro Mariinsky» (segundo Bartlett, in The Cambrige Companion to Stravinsky, 2003). A figura de Petrushka é recorrente desde muito cedo em teatros de carácter improvisatório, executados em feiras e no Carnaval na Rússia.
Depois de aberto o pano que, curiosamente, está decorado com a figura de um mágico sentado numa nuvem, a primeira cena passa-se num cenário de feira que, devido ao extraordinário trabalho de cenografia, espantou os espectadores na estreia, devido ao pormenor com que retratava o ambiente de feira urbana. Através da música, Stravinsky consegue espelhar bem a confusão que se instala na feira, aparecendo, então, o Mago com as marionetas de Petrushka, da bailarina e do mouro. Através da sua flauta, o Mago dá vida às suas marionetas que executam uma vigorosa dança russa, para espanto dos presentes.
A segunda cena passa-se no quarto de Petrushka. A escuridão desta dependência espelha o estado de espírito da marioneta e o retrato de Mago, aliás o único elemento decorativo neste ambiente soturno, faz com que Petrushka nunca se esqueça da sua condição de mera marioneta.
A terceira cena é passada no quarto do Mouro que, contrariamente ao de Petrushka, está ricamente decorado. A Bailarina é colocada na sala do Mouro ficando fascinada com a riqueza daquele quarto e esquecendo a declaração de amor que Petrushka lhe fizera. Petrushka, que havia conseguido sair do seu quarto, vê a Bailarina e o Mouro a dançar e decide atacar o Mouro que, não sendo abalado com o ataque de Petrushka, o persegue.
A última cena passa-se no ambiente de festividade inicial. Petrushka surge em cena perseguido pelo Mouro que o consegue agarrar e, por fim, matar. O Mago é chamado para acalmar a multidão, mas apenas sacode o cadáver, lembrando, mais uma vez, que Petrushka não passava apenas de uma marioneta. Com o cair da noite, o espírito de Petrushka é avistado no cimo do telhado do pequeno teatro de marionetas assombrando o velho Mago.
Mais uma vez, a perfeita fusão entre música, literatura, bailado e cenografia aponta-nos para o desejo de criar uma obra de arte una, muito ao jeito de Wagner e da sua “obra de arte total”. Benois havia prometido nunca mais trabalhar com os Ballets Russes após a estreia de Scherezade, mas depois de vários pedidos, decide elaborar a história em colaboração com o próprio Stravinsky que já tinha bastantes ideias acerca da música. A música foi criticada, mas é com Petrushka que Stravinsky começa a afirmar a sua linguagem musical, desligando-se do papel de “protegido” de Rimsky-Korsakov, apresentado um ponto de vista neo-nacionalista. Esta obra está carregada de canções folclóricas russas urbanas e rurais, sendo deliberada a adopção do estilo folclórico para criar algo inteiramente novo e diferente.
É no início do Séc. XX que se começa a acentuar o interesse pela música folclórica, aparecendo grupos de pesquisa e recolha um pouco por todo do mundo em busca do “autêntico”. Esse material serve, então, de inspiração para muitos compositores e Stravinsky é exemplo disso. Para a composição deste bailado, o compositor contou com a ajuda da recolha feita pelos etnógrafos Yuly Melgunov e Evgeniya Lineva que levaram a cabo uma pesquisa muito mais rigorosa do que as feitas anteriormente, fazendo uso do fonógrafo (certamente a invenção do século para estes estudiosos) e transcrevendo performances de grupos. A publicação destas transcrições, entre 1904 e 1909 permitiram pela primeira vez o estudo da música folclórica russa e forneceram a Stravinsky uma inspiração preciosa para este bailado.

Primeira cena

Segunda cena

Terceira cena

Quarta cena - final

sábado, 12 de julho de 2008

L'Oiseau de Feu

O início do Séc. XX é marcado pela grande procura da inovação, principalmente nas artes. Novas soluções artísticas começam agora a responder a esta necessidade. Diaghilev teve um papel fundamentar nesta busca pelo novo. Através dos seus Ballets Russes, este empresário convidou artistas que, apesar de quase desconhecidos na altura, hoje se apresentam como algumas das figuras mais marcantes deste início de século, tanto na música, como na pintura ou no bailado.
Um desses casos de sucesso é Igor Stravinsky (Oranienbaum 1882- Nova Iorque 1971). «Stravinsky nasceu na cúspide de duas eras distintas, num ponto fulcral na história cultural da Rússia.» (segundo Bartlett, in The Cambrige Companion to Stravinsky, 2003). O ano anterior ao nascimento de Igor havia sido marcado pela morte de Dostoevsky e Mussorgsky e pelo assassínio do Czar Alexandre II. Estes acontecimentos marcaram o fim de uma época de grandes reformas e de um relativo liberalismo. «Desta forma, Stravinsky nasceu numa altura de desânimo comum entre a população russa.» (Bartlett). Com a ascensão de Alexandre III, dá-se um período de russificação, marcado pela estagnação e pela repressão.
Igor cresceu num ambiente propício em termos culturais. O seu pai era cantor na Ópera Russa em São Petersburgo e tinha uma imensa colecção de livros e partituras. Assim, desde cedo que Stravinsky começa a ter lições particulares de piano e depois, ao mesmo tempo que estudava direito na sua cidade natal, tinha aulas teóricas, sendo seu professor Rimsky-Korsakov. As influências de Rimsky-Korsakov e da envolvente cultural da sua cidade foram enormes.
Convencido pela qualidade de jovens artistas que então surgiam na Rússia e que tinham como principal objectivo retirar o país do marasmo em que se encontrava, Diaghilev organiza uma série de exibições de arte russa em Paris.

A estreia deste bailado deu-se no dia 25 de Junho de 1910 na Ópera de Paris, sob a direcção de Gabriel Pierné, coreografia de Michel Fokine, cenários de Léon Bakst e Alexandre Golovine e nos papéis principais a bailarina Tamara Karsavina e o próprio Fokine. Está, assim, aberto o caminho a uma série de marcantes colaborações entre o compositor e os Ballets Russes.
No primeiro ensaio Stravinsky teve de explicar a música aos instrumentistas e aos bailarinos que, confusos com uma sonoridade tão inesperada, faltaram a todas as suas entradas. Até Pavlova que havia sido destacada para o papel principal desistiu, alegando que não compreendia a música.
Este bailado em duas cenas, baseado na lenda russa do Pássaro de Fogo, tem uma orquestração rica e com grande influência de Rimsky-Korsakov e do folclore russo, apesar das várias inovações que apresenta.
A história deste bailado centra-se na figura de um herói, o Príncipe Ivan Tsarevich que, enquanto vagueia pela floresta, encontra o mágico Pássaro de Fogo, acabando por captura-lo. Em troca da sua liberdade, o Pássaro de Fogo promete ajudar Ivan em qualquer situação de perigo. Mais tarde, o Príncipe encontra o castelo encantado de Kashchei – o Imortal, perdendo-se de amores por uma das 13 donzelas que encontravam prisioneiras no palácio. Entretanto, ela entra no castelo e Ivan, destroçado pela sua partida, decide persegui-la. Kashchei captura-o de imediato, mas o Príncipe, lembrando-se da promessa do Pássaro de Fogo, agita a pena que este lhe havia dado e, de imediato, o Pássaro aparece pondo Kashchei e os seus monstros a dançar uma frenética dança, caindo depois num sono profundo. O Pássaro de Fogo revela a Ivan qual o segredo da imortalidade do mágico rei, conduzindo-o à fonte de poder de Kashchei – um enorme ovo que contem a sua alma. Ivan quebra-o e o rei morre. Com a morte de Kashchei, desaparece também o castelo, libertando a donzela com quem Ivan acaba por casar.
A partir deste bailado, Stravinsky compôs mais três suites orquestrais em 1911, 1919 e 1945.
Apesar das críticas, principalmente ao nível da história, esta é uma obra de referência que dá ao jovem Stravinsky uma grande visibilidade no meio cultural parisiense, o mais importante de então.
As duas cenas estão divididas em 19 partes, sendo estas: 1. Introdução; 2. Primeira cena: O jardim encantado de Kashchei; 3. Aparição do Pássaro de Fogo a Ivan; 4. Dança do Pássaro de Fogo; 5. Ivan captura o Pássaro de Fogo; 6. O Pássaro de Fogo suplica a Ivan; 7. Aparecimento das 13 princesas encantadas; 8. O jogo das princesas com as maçãs de ouro; 9. Ivan aparece subitamente; 10. “Khorovode” (dança de roda); 11. Aurora; 12. O carrilhão mágico – Aparição dos monstros – Captura de Ivan; 13. Chegada de Kashchei – o Imortal – Diálogo com Ivan – As princesas intercedem; 14. Aparição do Pássaro de Fogo; 15. Dança de Kashchei sob o encantamento do Pássaro de Fogo; 16. Dança Infernal; 17. Canção de Embalar; 18. Kashchei acorda – Morte de Kashchei; 19. Segunda cena: Dissolução dos encantamentos de Kashchei e grande júbilo final.

O própio Stravinsky, em 1965, a dirigir a versão de 1945.

Dança do Pássaro de Fogo, por Diana Vishneva

O Pássaro de Fogo suplica a Ivan, pelo Royal Ballet

Dança infernal, pelo Royal Ballet

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Cronologia dos Ballets Russes

Temporada de 1909:
- Les Sylphides (originalmente: Chopinian) – Coreografia: Fokine; Música: Chopin

- Le Pavillon d'Armide
– Coreografia: Fokine; Música: Tcherepnine; Cenário e Adereços: Alexandre Benois


- Le Festin, suite de danses – Coreografia: Fokine; Música: Vários compositores russos

- Polovtsian Dances from Prince Igor
– Coreografia: Fokine; Música: Borodine; Cenário e Adereços: Nicholas Roerich

- Cléopâtre
– Coreografia: Fokine; Música: Arensky e vários compositores russos; Cenários e Adereços: Léon Bakst


Temporada de 1910:
- Les Orientales – Coreografia: Fokine; Música: Vários compositores russos

- Carnaval
– Coreografia: Fokine; Música: Robert Schumann ; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- Schéhérazade
– Coreografia: Fokine; Música: Rimsky- Korsakov; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- L'Oiseau de Feu
– Coreografia: Fokine; Música: Stravinsky ; Cenários e Adereços: Léon Bakst e Alexandre Golovine

Temporada de 1911:
- Pétroushka – Coreografia: Fokine; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Alexandre Benois

- Le Spectre de la Rose
– Coreografia: Fokine; Música: C. M. Von Weber; Cenários e Adereços: Léon Bakst


- Narcisse
– Coreografia: Fokine; Música: Tcherepnine

- Sadko
– Coreografia: Fokine; Música: Rimsky-Korsakov







Temporada de 1912:

- Le Dieu Bleu – Coreografia: Fokine; Música: Hahn; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- L’aprés-midi d’un faune
– Coreografia: Nijinsky; Música: Debussy; Cenários e Adereços: Léon Bakst e Odilon Redon


- Daphnis et Chloé
– Coreografia: Fokine; Música: Ravel; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- Thamar
– Coreografia: Fokine; Música: Balakirev; Cenários e Adereços: Léon Bakst

Temporada de 1913:
- Jeux
– Coreografia: Nijinsky; Música: Debussy; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- Le Sacre du Printemps
– Coreografia: Nijinsky ; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Nicholas Roerich


Temporada de 1914:
- La légende de Joseph – Coreografia: Fokine; Música: Richard Strauss; Cenários e Adereços: Léon Bakst

- Tragédie de Salomè
– Coreografia: Romanov; Música: Schimtt; Cenários e Adereços: Sudeykin

- Le Coq d’Or
– Coreografia: Fokine; Música: Rimsky-Korsakov; Cenários e Adereços: Natalia Goncharova
Temporada de 1915:
- Soleil de Nuit – Coreografia: Massine; Música: Rimsky-Korsakov; Cenários e Adereços: Mikhail Larionov


Temporada de 1917:
- Parade – Coreografia: Massine; Música: Satie; Cenários e Adereços: Picasso

- Les Femmes de Bonne Humeur
– Coreografia: Massine ; Música : Scarlatti

- Contes Russes
– Coreografia: Massine; Música: Liadov

Temporada de 1919:
- La Boutique Fantastique – Coreografia: Massine; Música: Rossini e Respighi; Cenários e Adereços: Derain

- El Sombrero de Tres Bicos
– Coreografia: Massine; Música: Falla; Cenários e Adereços: Picasso


Temporada de 1920:

- Pulcinella – Coreografia: Massine; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Picasso

- Astuzie femminili
– Coreografia: Massine; Música: Cimarosa

- Le chant du Rossignol
– Coreografia: Massine; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Matisse
Temporada de 1921:
- Chout – Coreografia: Larionov; Música: Prokofiev; Cenários e Adereços: Larionov

- Sleeping Princess
– Coreografia: Marius Petipa; Música: Tchaikovsky; Cenários e Adereços: Léon Bakst


Temporada de 1922:
- Renard – Coreografia: Nijinska; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Larionov


Temporada de 1923:
- Les Noces – Coreografia: Nijinska; Música: Stravinsky; Cenários e Adereços: Goncharova








- Les Tentations de lá bergère
– Coreografia: Nijinska; Música: Montecláir
Temporada de 1924:
- Les Biches – Coreografia: Nijinska; Música: Poulenc; Cenários e Adereços: Marie Laurencin

- Le Train Bleu
– Coreografia: Nijinska; Música : Milhaud ; Cenários e Adereços : Laurens; Coco Chanel; Picasso

- Les Fâcheux
– Coreografia: Nijinska; Música: Auric; Cenários e Adereços: Braque


Temporada de 1925:

- Zéphyr et Flore – Coreografia: Massine; Música: Dukelsky

- Les Matelots – Coreografia: Massine; Música: Auric; Cenários e Adereços: Pruna


Temporada de 1926:
- Jack in the box – Coreografia: Balanchine; Música: Satie; Cenários e Adereços: Derain

- Pastorale – Coreografia: Balanchine; Música: Auric

- Barabau – Coreografia: Balanchine; Música: Rieti

- Romeu et Julliet – Coreografia: Nijinska; Música: Lambert

Temporada de 1927:
- La Chatte – Coreografia: Balanchine; Música: Sauguet; Cenários e Adereços: Gabo

- Le Triomphe de Neptune
– Coreografia: Balanchine; Música: Berners

- Pás d’Acier
– Coreografia: Massine; Música: Prokofiev; Cenários e Adereços: Jaculov

- Mercure
– Coreografia: Massine; Música: Satie; Cenários e Adereços: Picasso


Temporada de 1928:
- Ode – Coreografia: Massine; Música: Nabokov
-
Appollon Musagète – Coreografia: Balanchine; Música: Stravinsky; Bauschant e Coco Chanel



Temporada de 1929:

- Les Fils Prodigue
– Coreografia: Balanchine; Música : Prokofiev ; Cenários e Adereços : Rouault
- Le Bal
– Coreografia: Balanchine; Música: Rieti



quinta-feira, 3 de julho de 2008

BALLETS RUSSES

Sergei Diaghilev (1872–1929) nasceu em Novgorod, na Rússia. Depois de estudar direito e de ter sido conselheiro no teatro Mariinsky em S. Petersburgo, organizou concertos de música russa em Paris, assim como espectáculos de ballet, adquirindo notoriedade no seio da elite cultural parisiense.
No início do Séc. XX, as relações políticas entre França e Rússia eram favoráveis e a curiosidade dos cosmopolitas parisienses pelo “exótico” abriu, de certa forma, caminho a que em 1909 Diaghilev estabelecesse a companhia de bailado denominada Ballets Russes no Teatro Chatelet. Com esta companhia, Diaghilev não só conseguiu a colaboração de vários artistas das mais diversas áreas, como fez com que o ballet fosse um espectáculo único, onde são congregadas as diversas artes com um único objectivo: mostrar novas possibilidades no campo da coreografia, do design teatral, da música e da pintura.
Pela primeira vez na história, o bailado assume o papel principal.
A cultura russa foi a inspiração inicial, mas esta companhia foi essencialmente experimental, colaborando com artistas de vanguarda como: Michel Fokine, Nijinsky (bailarinos e coreógrafos), Ida Rubinstein (bailarina); “Coco” Chanel, Picasso, Miro, Dali, Braque (cenários e adereços); Debussy, Stravinsky, Satie, Ravel, Poulenc (compositores), entre outros.
Ao longo de vinte anos, os Ballet Russes apresentaram espectáculos quase todos os anos, mesmo durante a Primeira Guerra Mundial.
A morte do seu fundador marcou o fim desta companhia, a 19 de Agosto de 1929. Foi a morte de «vinte anos de bailado baseado numa regra inviolável de excelência uniforme na coreografia, música, cenário, e realização.» (Balanchine)


Vou dedicar as minhas próximas postagens aos Ballets Russes, apresentado algumas das obras emblemáticas desta companhia.